segunda-feira, 28 de junho de 2010

Criatividade para "Criar_idade"


Toda forma de incentivo a criação é um formação de educação, é vital neste mundo de mídias e informações um novo prisma na educação voltado a capacidade criativa e no fazer criativo, tornando-a útil a suas necessidades.

Com a concepção de processo criativo, produto criativo e a pessoa criativa , o educador pode se orientar teoricamente em como trabalhar esta “situação” com seus alunos. Como a pessoa criativa se desenvolve em muitas áreas, tanto psicológicas quanto sociais, é ideal que o professor visualize estas “características próprias” das pessoas criativas, assim ele poderá influenciar diretamente no incentivo/motivação do processo criativo, principalmente na geração dos problemas a serem resolvidos por estas pessoas.

Tais problemas poderão ter ou não funcionalidade, porem quanto mais o professor conseguir gerar problemas usais, mais o educado “exercitará” seu ato criativo.

É fato que quanto mais os educados são indagados a gerarem “respostas” dos problemas, maior capacidade “variante” o mesmo terá, sendo assim de muita valia em sua formação musical, tanto na área da composição, improviso ou mesmo na interpretação musical.

É fato que em muitas escolas e em conservatórios o estudo musical ainda continua sendo direcionada pelo lado teórico sem associação direta com a prática, assim sendo é comum encontrar alunos que consigam tocar muito bem seus instrumentos porem mal conseguem "escrever" sua musica ou consigam improvisar com “liberdade” tonal/modal (sem utilização de patterns pôr exemplo).

Isso não é um situação atual, Paul Hindemith compositor e educador já tratava sobre isso em seu livro Treinamento Elementar para Músicos (pg7 2004 Ed. Ricordi) “É extremamente difícil levar os estudantes assim treinados a um conceito mais elevado da harmonia, eles não conseguem se afastar de sua limitada concepção de tonalidade”.

O que Hindemith tenta demonstrar é que quando o aluno aprende solfejo, escrita musical e teoria sem relação com o “tocar” e vice-versa a concepção musical, seja melódica quanto harmonia fica limitada ao o que o ouvido se “acostumou” a ouvir.

Neste ponto é necessária uma abordagem mais criativa da música como Murray Shaffer sugere em seu livro “Para uma educação sonora”, onde o autor sugere cem exercícios de “limpeza dos ouvidos”, para que o estudante possa compreender as diversas relações auditivas que são encontradas em nossa “paisagem” sonora.

Donwload do livro "Cem exercícios de “limpeza dos ouvidos”: http://www.4shared.com/document/UlhCBeoc/Para-uma-educacao-sonora-100-e.html

Trabalhos onde o aluno possa trabalhar a “sua” música, sem rótulos de certo ou errado, ou “padrões”, gera liberdade tanto estética quanto auditiva, tornando a música em arte e não só em “sons organizados”. Trabalhar a questão da composição, o improviso, a interpretação das sensações causadas pela música transformam a música em algo substancial e não somente “técnica”.

e_T+

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